quarta-feira, 25 de março de 2009

"PAPAI QUERO TRABALHAR..."

Eis o que informa Dr. Fernando Almeida Cunha O. Torres, legitimamente indignado.


Fwd: PAPAI, QUERO TRABALHAR NO TRIBUNAL. MARACUTAIA NA JUSTIÇA(?).


From: fernando de almeida cunha e oliveira torres <fernandootorres@ig.com.br>Date: 2009/3/24Subject: Fwd: PAPAI, QUERO TRABALHAR NO TRIBUNAL. MARACUTAIA NA JUSTIÇA(?).To: mfbbfr@terra.com.br---------- Forwarded message ----------From: fernando de almeida cunha e oliveira torres <fernandootorres@ig.com.br>Date: 2009/3/24Subject: Fwd: PAPAI, QUERO TRABALHAR NO TRIBUNAL. MARACUTAIA NA JUSTIÇA(?).Se verdadeiro, uma vergonha, vergonha nacional!!!!!!!!!!SEM VERGONHICE NACIONALConcurso públicoA filhinha de Min. do STJ é beneficiada numa maracutaiA imoral,deixando para trás cerca de 300 candidatos aprovados em concurso.Depois ficam reclamando que os bandidos estão dominando o país.Que bandidos?Glória Maria Lopes Guimarães de Pádua Ribeiro Portella, filha doministro do STJ Antônio de Pádua Ribeiro, aquela que entrou com queixade assédio sexual contra o ministro do STJ Paulo Medina, acaba deconseguir uma decisão na justiça federal que é uma imoralidade e umdesrespeito sem tamanho ao direito de candidatos a concursos públicos.O processo é a ação ordinária Nº 1998.34.00.001170-0 classe 1300, queestá no Tribunal Regional Federal da 1ª região(http://www.trf1..gov.br/)Autora: Glória M P Ribeiro e Rés: a União Federal e a FundaçãoUniversidade de Brasília.Glória Maria fez concurso público pela Cespe-Unb para o cargo detécnico-judiciário, área-fim em 27/05/95 para o STJ, onde seu pai éministro.Foi reprovada na prova objetiva. Entrou com uma ação cautelar e,adivinhem, obteve liminar.Fez a prova da segunda fase, a prova discursiva. Foi reprovada novamente.Entrou com nova ação para ver seus pontos aumentados.Adivinhem: ganhou nova liminar e mais: foi "nomeada provisoriamente" eestá ganhando esse tempo todo no tribunal do papai (desde 1995!).Detalhe: Havia tirado 13,45 pontos e pediu que esses pontos fossemelevados a 28,22. (+ 14,77 pontos 0u seja, mais de 100% dos pontosobtidos na prova!!!!)Parece brincadeira, mas conseguiu.Seus pontos foram elevados num passe de mágica.O caminho das pedras foi arranjar um "professor particular" (issomesmo!) que corrigiu sua prova, para quem estava tudo mais quecertinho e praticar o tráfico de influência de seu pai ministro,Antônio Pádua Ribeiro.Aí veio o julgamento do mérito do caso.O juiz federal de Brasília (1ª Instância), José Pires da Cunha, nãocaiu nessa e refutou o pedido, que considerou ilegal imoral e aindacondenou Glória Maria Pádua Ribeiro, nas custas e honorários deR$10.000,00 (ainda existem juízes!), mas houve recurso ao TribunalRegional Federal da 1ª região e, adivinhem, os juízes Fagundes deDeus, João Batista e Antônio Ezequiel louvaram a candidata, analisaramtim-tim por tim-tim sua prova e aprovaram-na com louvor!Debalde a Universidade de Brasília (UNB) peticionou dizendo que aprova foi igual para todos e não seria justo que um professorescolhido pela candidata corrigisse sua prova, a não ser que o mesmoprofessor corrigisse a prova de todos.Não é justo?A UNB argumentou que, pela jurisprudência, judiciário não corrigeprovas de concurso, devido à independência das banca e porque senão aJustiça não faria mais nada, a não ser se transformar numa super-bancados milhares de concursos.Todo mundo sabe o que houve nos bastidores.Houve apostas no meio jurídico se a "banca Pádua Ribeiro" iria conseguir.Veio agora recentemente a sentença do TRF 1ª região, 5ª turma, que émais um descalabro, mostrando a necessidade do controle externo.Pádua Ribeiro e sua patota espoliaram o verdadeiro dono da vaga, quedisputou em igualdade de condições e passou.Passou e foi preterido! Glória Maria de Pádua Ribeiro ganhou notapetão sujo do tráfico de influência.De 13,45 pontos passar a 28,22, (+ 14,77 pontos 0u seja, mais de 100%dos pontos obtidos na prova!!!!) quando um décimo (veja bem um décimo)já elimina muitos candidatos!A sentença analisa as preposições, as conjunções, a virgulação, aortografia da redação, acatando a tese da"banca Pádua Ribeiro".Nem tudo está perdido. Existe recurso para o STJ, e todos esperam quea União Federal, a Advocacia da União e o Ministério Público Federalnão fiquem coniventes.Se Glória Maria Pádua Ribeiro perder a causa, perde o cargo e overdadeiro dono da vaga, pobre mortal sem padrinhos, será chamado.E agora vem a chave de ouro, a deixar claro que este País não é sério mesmo.O mesmo Pádua Ribeiro, ministro do STJ, pai da falcatrua acimarelatada e de muitas outras praticadas por sua mulher, a famosa"Glorinha", está prestes a assumir o cargo de Corregedor do ConselhoNacional de Justiça (o chamado controle externo), conforme noticiadonos jornais.Parece gozação!...Divulguem.Vamos acabar com essa pouca vergonha!SEM VERGONHICE NACIONAL.

Vamos torcer para que isso não seja mais uma daquelas hipocrisias que tanto tem maltratado nosso país. Confesso que como advogado, vejo-me amarrado à necessidade de examinar o processo ao efeito de emitir uma posição mais segura acerca de uma possível maquinação, para no fim a moça ser admitida por força de concurso público maculado, ao final, por uma sentença judicial dirigida intencionalmente ao respectivo propósito da ação ajuizada.

Cadê o Ministério Público na defesa dos direitos difusos e coletivos, dos princípios da impessoalidade e da moralidade nos serviços públicos? Cadê a defesa do direito de isonomia(todos são iguais perante a lei) contido na Constituição Federal?

É iso aí... Fernando, eu entendi. Voce não está acusando ninguém sem provas. Mas, o processo existe... a situação além de inusitada é sintomática, merecendo,pois, no mínimo uma apuração pra valer. Como brilhante advogado que voce é, voce está cumprindo o dever, previsto no Estatuto da Advocacia, de pugnar pelo direito. Parabéns!!

Abraço a todos

3 comentários:

  1. Doutor Orlando,
    bom dia!!!

    Sinto por parte não só do Sr., mas também do Joca Muylaert um desânimo ao que tange a blogosfera...
    Espero que isso passe logo.
    abraços

    até breve

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  2. É impressionante o número de filhos e sobrinhos de ministros, juízes, desembargadores e etc, que conseguem, como num passe de mágica, "passarem" em concursos públicos para os tribunais e, quando não passam, conseguem proezas como a relatada no post. É de dar desânimo naqueles que acreditam na seriedade desses concursos e estudam que nem condenados e, não possuem padrinhos como a Glória Maria Pádua Ribeiro.

    Como diria Bóris Casoy: "é uma vergonha".

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  3. Cabrunco do Chuvisco, também notei uma certa inércia dos dois blogueiros, não sei se é falta de tempo por parte do Dr. Orlando e se o Joca está sob efeito de alguma carraspana, o fato é que a blogosfera está carente de maior atividade dos dois.

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